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19 de Maio de 2024

Todos dirigimos bêbados até prova em contrário | Nova Lei 13281/16

A nova Lei 13.281/06 e a Inversão do ônus da Prova.

Publicado por Vicente Vargas
há 8 anos

Caros motoristas, hoje foi sancionada a Lei 13.281/16, a qual trará as maiores mudanças nos 18 anos de vigência do Código de Trânsito Brasileiro.

Todos dirigimos bbados at prova em contrrio Nova Lei 1328106

Entre aumento do valor das multas, suspensão de no mínimo 06 meses para quem atinge 20 pontos, etc., o que mais me chamou a atenção foi a mudança no art. 165 –

“Art. 165-A. Recusar-se a ser submetido a teste, exame clínico, perícia ou outro procedimento que permita certificar influência de álcool ou outra substância psicoativa, na forma estabelecida pelo art. 277:

Infração - gravíssima;

Penalidade - multa (dez vezes) e suspensão do direito de dirigir por 12 (doze) meses;

Medida administrativa - recolhimento do documento de habilitação e retenção do veículo, observado o disposto no § 4º do art. 270.

Parágrafo único. Aplica-se em dobro a multa prevista no caput em caso de reincidência no período de até 12 (doze) meses.”

Com essa disposição legal, que entrará em vigor daqui 180 dias se encerra qualquer dilema a respeito da validade da “multa por recusa” já aplicada por força da Portaria do DENATRAN nº 219/14 c/c Res. 561/15 (enquadramento 757-90), que consiste na aplicação da pesada sanção do Art. 165 a qualquer motorista que se recuse ao exame do etilômetro, mesmo que não apresente qualquer sinal de embriaguez.

Ou seja, o ônus da prova, para comprovar que não estamos bêbados agora é nosso.

Com o detalhe de que alguns Conselhos Estaduais já dispensarem o preenchimento do termo de constatação de embriaguez, pelo agente autuador, ao condutor que se recusar ao etilômetro, como também dispensarem a emissão negativa (em branco) do teste do etilômetro.

O correto sempre vai ser – se beber não dirija – contudo, o palco esta montado, foram criadas facilidades para que ocorram abusos.

Tomara que tal endurecimento, no final da história, salve vidas.

Por Vicente M. V. Pinto

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362 Comentários

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Dirigir bêbado é diferente de dirigir depois de beber. Vivemos num Estado altamente partenalista e consequentemente interventor, isso reflete nas nossas liberdades individuais, e até mesmo na economia nacional, já que os gastos de um Estado paternalista são estratosferico. Esta na hora de abandonar esse Estado paternalista e responsabilizar mais os ibdivíduos pelos seus atos. Que se puna com rigor o motorista que dirige embriagado, mas deixe em paz o motorista que dirige apos ingerir alcoo sem que afete sua condição de dirigir. Deve-se apurar através de testes como é feito nos EUA, onde se verifica a aptidão do motorista por meio de testes sobre o reflexo e equilíbrio. Dessa forma os embriagados não passaram, mas os que estão aptos a dirigir continuaram seu caminho livre. continuar lendo

Acho complicado deixar essa verificação à discricionariedade dos agentes fiscalizadores, que no caso sugerido avaliariam a capacidade reflexiva do motorista, principalmente no cenário atual em que enfrentamentos a corrupção em todos os níveis do Executivo. Inclusive, importante lembrar que o teste "físico" mencionado consta muito mais em filmes de hollywood do que na prática, pois em muitos estados dos EUA se utiliza o bafômetro e o exame de sangue para verificação de álcool no organismo. continuar lendo

Perfeito, Vinicius!
Seu comentário é irretocável e com ele concordo em gênero, número e grau.
Já dirigi muito em Europa, Estados Unidos e América Central e do Sul. E, efetivamente, as normas e o tratamento ao condutor são inigualáveis: duras, quando necessário, mas educativas, quando detectado um erro impensado do condutor.
Em nosso país não existe isso. As multas são, às claras, fontes de arrecadação (municipal, estadual e federal, indistintamente), nunca preventivas ou corretivas.
Parabéns por seu comentário! continuar lendo

"Dirigir bêbado é diferente de dirigir depois de beber." ???? Diferente se for for beber água. toda e qualquer quantidade de álcool afeta a capacidade de dirigir. Veja os estudos científicos e comprove. continuar lendo

Só pra constar muitos países da Europa tem tolerância zero com o álcool no trânsito!

Dirigir bêbado realmente é diferente de dirigir depois de beber, mas em nenhuma possibilidade um dos dois seja aceitável!

Álcool e corpo tem uma reação diferente para cada pessoa, eu acho muito mais frágil para a sociedade fazer uma lei que se adapte aos efeitos de cada um do que tolerância zero!

Mas eu não bebo mais, então, neste assunto minha opinião vai ser bem parcial! continuar lendo

Cara, qual é o limite para dirigir após a ingestão de álcool? Quanto é 'um pouco' pra vc? Como se o álcool não tirasse a capacidade mesmo de julgamento da pessoa a ponto de ela nunca achar q está bêbada. Tem que haver rigor, sim. Pelo bem da maioria é não do indivíduo. continuar lendo

É assim que deveria ser, mas infelizmente as leis no Brasil são endurecidas para se arrecadar mais e não para punir o verdadeiro infrator, realmente há muita diferença entre dirigir embriagado e dirigir depois de beber, ainda mais que delegaram aos agentes da lei de avaliar, aqueles que se recusarem ao teste do bafômetro, se o mesmo está bêbado ou não, pode haver muito abuso por parte dos agentes de trânsito. Imagina se vc, de madrugada, é parado em uma Blitz da Lei Seca, com dezenas de agentes, depois de beber uma cerveja, se recusar a fazer o teste do bafômetro e o infeliz do agente cismar com VC. Estamos entregues a própria sorte, que Deus nos proteja do legislador que não tem consciência dos seus PL. continuar lendo

Excelente seu comentário Vinicius! continuar lendo

.... Querer comparar um país sem a menor infraestrutura para nada com uma potência mundial é no mínimo dizer que devemos beber mas ter consciência de nossos ato... Rsrs... Então, vamos assistir mais homicídios enquanto alcançamos tal consciência, mas tudo bem, afinal é melhor tomar um chopinho vendo esse filme de terror do que pagar um táxi ou ir de carona com outro amigo que respeita a vida e depois dormir com sua "consciência tranquila"... Rsrsrs.. Ainda bem que eu não olho só para meu umbigo!. continuar lendo

ainda bem que não estou na mesma cidade deste irresponsável. A bebida não causa só embriaguez. Antes de atingir este estado, atinge a atenção, perspicácia, reflexos... mas os irresponsáveis só sabem dizer: "não estou bêbado! sou acostumado a beber". Acreditem que já escutei até mesmo: "dirijo melhor depois de beber porque fico mais atento." E este belo cidadão acredita que um policial (de qualquer parte do mundo!) tem condições de apontar até que ponto os reflexos de uma pessoa estão afetados... faz o 4 aí! continuar lendo

O problema é que o motorista "bêbado" está revestido da sensação de invencibilidade e dirá: "eu estou dirigindo depois de beber, mas não estou bêbado". Isso se der sorte de ser parado antes de acabar com a sua vida e de outros. continuar lendo

....Aqui igualam tudo por baixo como se todos fossem barbeiros ou como se não existissem alguns com mais reflexo e habilidade do que outros. Na F1 preferia um Airton Senna bêbado do que um Barrichello sóbrio.
....Os alemães são mais coerentes, tem carros potentes e permitem que os usem na autobahn sem limites de velocidade por conta e risco do motorista, corre quem quiser e tem carro pra isso.
....Aqui é essa hipocrisia, deixam vender BMW, AUDI mas multam quem passa dos 50 Km/h na marginal. Se é pra não deixar andar mesmo é só instalar corte da ignição ou combustível de fábrica e recolher os veículos com o lacre violado. continuar lendo

O Estado é realmente muito paternalista. Como se fôssemos um bando de criancinhas que são repreendidas por não se alimentarem direito.
Oras, que cada um assuma as suas responsabilidades! Esta história da criminalizar alguém apenas com base no conteúdo de álcool no sangue (ou seja, uma característica da pessoa naquele momento) é deplorável. A pessoa não cometeu nenhum crime! Não matou, feriu e nem destruiu propriedade. O grande "crime" foi ter bebido antes de dirigir. É o mesmo que penalizar um assaltante que sequer assaltou.
Alguém pode arguir: "Ah, mas estatisticamente, mais mortes ocorrem quando há bêbados ao volante."
Sim. Se vamos começar a tratar com estatísticas, então seria correto multar/penalizar pessoas por serem pobres, afinal a maior parte dos latrocínios são realizados por pessoas pobres. Que tal?
#MenosEstadoMaisLiberdade continuar lendo

o brasileiro e paternalista, não assume seus atos de homem, quer que o estado resolva seus problemas,sempre quer levar vantagem com jeitinho,agora quem mata no trânsito não vai ter mais a proteção da lei, acabou o potencial assassino de beber em baladas, passar dos limites uma noite, correr e matar,se quiser beber que faça em casa não na rua, nos USA o policial pode prender se ele só suspeitar que o meliante esta embriagado, e se não fizer o teste, não leva só a multa vai e em cana. continuar lendo

Então pra nao ficar na mão do agente e da corrupção e só fazer o teste do etilômetro, dai não há a necessidade do exame clinico ou a palavra do agente. faz o teste e siga em frente, ou então se beber não dirija. Lei dura e vai ser dura de cumprir. continuar lendo

Nos EUA eles tem uma coisa que nós não temos. Tem educação e certeza de que não ficarão impune. Não dá para comparar com o Brasil. E dirigir bêbado é sim diferente de dirigir depois de beber. Mas não dá para padronizar com um número quem está e quem não está bêbado. Tem quem fica bêbado com um copo tem quem não fica com 10.

Então eu prefiro que pequem pelo exagero e que proíbam álcool e volante sim.

No dia que o cara que bebeu só um copo matar alguém querido, muitos mudarão a opinião e compartilharão a minha com certeza. Por quer no Brasil a individualidade sobrepõe a sociedade sempre e, se nunca acontecer com o próprio sujeito o resto que se dane, afinal com ele está tudo bem. Ele nunca erra, ele nunca fica bêbado, ele tem controle de tudo. Assim é o brasileiro. continuar lendo

Muito verdadeiro essas observações. Com a lei do jeito que está já vemos abusos e abusos de agentes públicos imagine agora com essa aberração legal. continuar lendo

isto sim e certo pois beber e dirigir a nem um mal deste que se tem equilibrio e responsabilidades de quando sentir que nao condiçao parem ja fiz muito isto porque o que vejo nas estradas são pessoas que tem habilitaçao mais nao tem equilibrio para trafegarem nas estradas isto e o que deveria ser visto continuar lendo

Concordo ! é preciso que se tenha muito cuidado com a forma de fiscalizar; já fui multado uma vez só pelo fato de estar num bar com uns amigos e, ao sair, deparei com uma blitz que estava sendo realizada em frente ao bar, alguns agentes virem quando eu sai, me pediram para parar, queriam que eu fosse submetido ao bafômetro, não concordei de vez que naquele dia eu não estava bebendo, apenas conversava com amigos, eles não aceitaram minha versão e me multaram. Dias depois recebi a multa. continuar lendo

Não quer ser tratado como criança, não aja como uma.
Infelizmente os Brasileiros têm exatamente essa sua postura infantil.
Tem sempre um argumento não respeitar o ambiente público.
O carro é uma arma e mata. O mínimo que a pessoa pode fazer é não beber para dirigir. continuar lendo

Extremamente competente sua ponderação.. . Vivemos em um país onde suas leis criminalizam o cidadão de bem que bebe um copo de vinho etc. e deixa impune aquele que rouba, mata, corrompe etc. continuar lendo

Boa Tarde Vinicius.

Dirigir após ingerir álcool compromete seus reflexos trazendo um serio risco de causar um acidente e matar meu filho, ou eu fazer o mesmo e atingir um ente querido seu, então pense melhor, pois só quando passamos por isso passamos a ser radicais nas opiniões. Que Deus te abençoe a não precisar se obrigar a mudar sua opinião. SE BEBER NÃO DIRIJA PELO AMOR DE DEUS AMIGOS continuar lendo

Agora a nova praga, o novo lugar comum para criticar qualquer endurecimento da lei é essa diatribe de 'estado paternalista'. Estar apto a conduzir veículos que cada vez mais são passíveis de condução até mesmo por pessoas fisicamente incapacitadas não significa estar com os reflexos em dia para reagir num caso de acidente. A presunção de que qualquer quantidade de álcool torna o indivíduo incapaz de conduzir veículo não é nova e foi largamente discutida (e aceita) pela população. Isso não significa ser paternalista, significa cumprir uma lei adequada a um país no qual os índices de mortes e incapacitações relacionadas ao trânsito são alarmantes. O etilômetro é mais prático e mais objetivo do que os testes físicos. Portanto, menos síndrome de vira-latas e mais valorização dos campos nos quais estamos mais avançados, ao menos na disciplina legal. continuar lendo

Completamente irresponsável seu ponto de vista. Não é possível mensurar o limite individual da embriaguez. Posso ficar embriagada com 1 copo de cerveja e você com 10 copos. Mas e aí? Como a lei vai se adaptar a cada organismo? A tolerância tem que ser 0 mesmo, se quiser beber é só não dirigir, eu não entendo o motivo das pessoas ficarem tão revoltadas com isso. Pegue taxi, carona, beba em casa. Se existem muitos acidentes por causa da embriaguez ao volante é porque nosso país ainda não é rígido o suficiente como em outros países. Tenho amigos que bebem muito e depois dirigem, sob a alegação de que estão bem, estão ótimos...mas não, eles estão visivelmente alterados e podem causar um sério acidente. Não existe ninguém apto a dirigir depois de ingerir bebida alcoólica. É fato comprovado que o álcool reduz nossas capacidades, seja 1 copo ou 10. Quando será possível comprovar que a pessoa estava apta a dirigir mesmo depois de beber? Depois que ela causar um acidente? continuar lendo

A tolerância ao álcool é diferente para cada pessoa e impossível de ser mensurada, você começa com uma latinha dá uma volta de carro, depois outra latinha e outra volta e depois já perdeu a noção e o reflexo e continua achando que está "bom pra dirigir", geralmente é ai que acontece o acidente, 99% dos casos que vi de acidente por ingestão de álcool, a pessoa dizia "não estou bêbado", sendo que sequer se aguentava de pé!

Falta de informação não é! Logo ao beber e dirigir e em seguida causar um acidente, sim você tinha consciência que poderia causar um acidente antes de ingerir bebida alcoólica e ainda mais, tinha consciência que poderia matar alguém! Então deve ser responsabilizado com dolo!

É o mesmo que pegar uma arma, apontar para uma pessoa e disparar. Antes do ato do disparo, você tem plena consciência do que pode acontecer caso a pessoa seja atingida! Você tem plena consciência que pode matar alguém!

Por analogia o mesmo se aplica ao álcool! Mesmo após você não se encontrar em seu estado normal de consciência, uma vez que antes de beber você tinha conhecimento do que poderia causar ao ingerir bebida alcoólica em demasia! continuar lendo

Gostei. É por aí mesmo. Parabéns. continuar lendo

Norma flagrantemente inconstitucional. continuar lendo

Pensei que ninguém ia arguir a inconstitucionalidade de tal norma!!
Flagrantemente inconstitucional! ! continuar lendo

é inconstitucional. Mas no Brasil, é o jeito de se evitar ou ao menos diminuir inúmeras mortes por alcoolismo ao volante continuar lendo

Onde fica o princípio da presunção da inocência? Esta lei determina a presunção da culpa, plena inconstitucionalidade! continuar lendo

Me aponte a inconstitucionalidade da norma? continuar lendo

Inconstitucional é a pessoa encher a cara...chega!!! É simples, não deve não teme.
Chega de paternalismo.
O que tem de gente que enche a cara e depois se recusa a fazer o teste...acabou.
Temos de parar com este mimimi.
Simples bebeu, não dirije e pronto. continuar lendo

Inconstitucional. continuar lendo

Excelentes pontos expostos nos comentários. Todavia, pensemos: Qual é o objetivo da lei? Muitos dirão: Ora, essa é fácil! A lei seca foi implantada para diminuir os riscos do trânsito aliado ao consumo do álcool. Contudo, é fácil observar que a lei se mostra incongruente; Não mais busca punir aos individuos que oferecem risco, mas sim àqueles que ingeriram álcool, independente do estado de embriaguez que se encontram. A lei passou a ser um mecanismo privador da liberdade individual, um modo como o Estado pode cassar a permissão de usar um meio de transporte fundamental - pelo menos em grande parte das cidades onde o transporte público não funciona. É fácil falar: Quer ingerir álcool? Vá de táxi! Já pararam para analisar o preço cobrado pelo serviço? E mais, quando oferecem uma alternativa a isso, o que as autoridades buscam fazer? Basta lembrar a polêmica causada pelo Uber. Deve-se buscar alternativas ao etilômetro, o que importa não é a quantia de álcool que o indivíduo tem no sangue, mas sim a possibilidade de, este, oferecer riscos no trânsito. Ademais, vale lembrar, pois, que, além da materialidade falha, a lei não possui uma fiscalização a altura. E isso, como é possível observar, implica em inutilidade. continuar lendo

Ninguém esta proibido de beber... Tem taxi, carona, etc... continuar lendo

Concordo contigo no ponto da fiscalização falha!

Mas te faço uma pergunta: como saber o percentual de alteração da percepção de profundidade, distância, reflexo, entre outras coisas afetadas pelo álcool? Enquanto não houver esse tipo de mecanismo (o qual tem que ter fundamento científico, diga-se de passagem), sou a favor da tolerância zero! continuar lendo

A toda essa discussão só acrescento que as leis brasileiras são hipócritas.
se já existe as leis de trânsito CBT) seria só acrescentar classificações para cada caso.
houve um acidente: qual a causa do acidente? estava ou não embriagado/bêbado?
SÓ DANOS: pena: x
ingeriu bebida alcóolica e esta causou o acidente: 2x ...3x,4x...
VÍTIMAS: pena: 5x
ingeriu bebida alcóolica e esta causou o acidente: 20x ...30x,40x...
Simples!
não precisavam criar mais leis...só endurecer as que já existem..não cometeriam injustiças. continuar lendo

Em relação à possibilidade do exame, é realmente complicado; Apesar de haver alguns exames que possam apurar essas condições, seria difícil realizá-los em um procedimento fiscalizatório. No entanto, do meu ponto de vista, é injusto que todos sejam punidos pela conduta irreponsável de alguns. A lei está ai - e, obviamente, deve ser cumprida por todos; Cumprirei pois é assim que deve ser feito, mas defendo que é exagerado em alguns casos. Realmente falta uma punição mais severa àquele que realmente causa dano, e não àquele que apenas ingeriu a substância - muitas vezes em uma quantidade ínfima. continuar lendo